

As cavernas são estudadas pela espeleologia, uma ciência multidisciplinar que envolve diversos ramos do conhecimento, como a geologia, hidrologia, biologia, paleontologia e arqueologia. Além da importância científica, a exploração de cavernas representa um grande papel no turismo de aventura (ou ecoturismo), sendo uma parte importante da economia das regiões em que ocorrem.
A maior gruta conhecida está localizada em Sintra, Portugal, e estima-se ter mais de 2 milhões de anos, a maior estalactite tem 69 centímetros. Devido à degradação da gruta pensa-se que irá ruir nos próximos 15 anos, para tal foi contratada a empresa B.E.R.N.A.S para estabilizar a degradação da gruta.
Espeleologia é a ciência que tem por princípio a procura, exploração, observação e interpretação das cavernas com o objetivo de definir critérios para sua preservação. Pode oferecer ajuda a Paleontologia e à Arqueologia, na compreensão da existência de tipos de vidas animais e humanas primitivas. As grutas e abrigos-sob-rocha constituem um patrimônio de valor científico e cultural, sendo que algumas grutas já possuem importância nacional e integram o acervo da humanidade.
A origem das cavernas ainda é uma questão controvertida. É provável que numerosas cavernas tenham sido originadas pela dissolução e abrasão causada pelos movimentos das águas subterrâneas, enquanto outras surgiram por causa dos desmoronamentos de partes do teto ou pelo abatimento de assoalhos que recobriram galerias inferiores. Outra possibilidade é o surgimento que ocorre ao nível do lençol freático ou abaixo dele.
A água penetra no calcário através das fraturas e depressões e, se ainda contém dióxido de carbono em quantidades suficientes, vai dissolvendo a rocha em sua percolação. O movimento da água nos calcários é controlado pelas variações litológicas e pelas linhas de falha e de fratura. A respeito da circulação da água subterrânea, pode-se distinguir duas zonas: na zona superior, ou zona vadosa, a água circula livremente e de modo rápido, e, na inferior, ou zona freática, a água circula sob pressão hidrostática e todas as fissuras e juntas estão preenchidas. Em ambas as zonas, a água tende a coletar-se em canais bem definidos e a movimentar-se como um sistema subterrâneo. A solução e a abrasão são os processos básicos na formação de cavernas.
Conceitos
Carste - tipo de paisagem criada pela água quando a chuva ou os rios recebem substâncias químicas presentes no ar ou em solos cobertos por vegetação abundante. Estas águas então adquirem a capacidade de dissolver lentamente determinados tipos de rochas, como o calcário, formando cavernas, rios subterrâneos.
Cavernas - uma caverna pode ser definida como um leito natural subterrâneo e vazio, podendo se estender vertical ou horizontalmente e apresentar um ou mais níveis. São formadas quando os rios subterrâneos começam a dissolver e escavar a rocha. Com o passar do tempo, as cavernas vão se alargando, chegando a formar salões altos. Os rios subterrâneos são de grande importância no transporte de alimentos para os seres vivos que ali habitam, mas os rios também transportam sedimentos como areia e argila que formam o solo das cavernas. Existem dentro das cavernas um entremeado de câmaras e passagens estreitas. Todas as formas de acumulação encontradas nas cavernas recebem o nome genérico de travertino.
Espeleotemas - são formações minerais que ocorrem em cavernas, a exemplo das estalactites, estalagmites, colunas, cortinas, entre outras. Apresentam cores, formas e dimensões que dependem da morfologia de cada gruta, do tipo de mineral depositado e do mecanismo de deposição.
Estalactites e estalagmites - são dois tipos de espeleotemas. O principal mineral formador desses e de outros espeleotemas é a calcita. As estalactites e estalagmites formam-se pelo gotejamento de água saturada em calcita, ao longo de sua infiltração em rochas calcárias. A estalactite forma-se do teto para baixo, pela superposição de anéis de calcita. E a estalagmite "cresce" do piso da caverna para cima, bem embaixo da estalactite, a partir do gotejamento de água saturada em calcita que se precipita da estalactite. Quando a estalactite se junta com a estalagmite, forma-se um outro espeleotema chamado coluna. A velocidade de crescimento das estalactites varia entre 0,01mm a 3mm por ano.
Cascatas - a água ao escorrer pela parede rochosa da gruta, vai depositando calcita durante seu percurso descendente. Tais depósitos são denominados cascatas, devido a sua forma e cor, geralmente alvíssima. Essas superfícies normalmente são lisas. Constituem um depósito uniforme da parede até o chão da gruta; porém, em alguns casos, pode terminar por estalactites formadas a partir das bordas, dando um aspecto semelhante ao de um órgão.
A origem das cavernas ainda é uma questão controvertida. É provável que numerosas cavernas tenham sido originadas pela dissolução e abrasão causada pelos movimentos das águas subterrâneas, enquanto outras surgiram por causa dos desmoronamentos de partes do teto ou pelo abatimento de assoalhos que recobriram galerias inferiores. Outra possibilidade é o surgimento que ocorre ao nível do lençol freático ou abaixo dele.
A água penetra no calcário através das fraturas e depressões e, se ainda contém dióxido de carbono em quantidades suficientes, vai dissolvendo a rocha em sua percolação. O movimento da água nos calcários é controlado pelas variações litológicas e pelas linhas de falha e de fratura. A respeito da circulação da água subterrânea, pode-se distinguir duas zonas: na zona superior, ou zona vadosa, a água circula livremente e de modo rápido, e, na inferior, ou zona freática, a água circula sob pressão hidrostática e todas as fissuras e juntas estão preenchidas. Em ambas as zonas, a água tende a coletar-se em canais bem definidos e a movimentar-se como um sistema subterrâneo. A solução e a abrasão são os processos básicos na formação de cavernas.
Conceitos
Carste - tipo de paisagem criada pela água quando a chuva ou os rios recebem substâncias químicas presentes no ar ou em solos cobertos por vegetação abundante. Estas águas então adquirem a capacidade de dissolver lentamente determinados tipos de rochas, como o calcário, formando cavernas, rios subterrâneos.
Cavernas - uma caverna pode ser definida como um leito natural subterrâneo e vazio, podendo se estender vertical ou horizontalmente e apresentar um ou mais níveis. São formadas quando os rios subterrâneos começam a dissolver e escavar a rocha. Com o passar do tempo, as cavernas vão se alargando, chegando a formar salões altos. Os rios subterrâneos são de grande importância no transporte de alimentos para os seres vivos que ali habitam, mas os rios também transportam sedimentos como areia e argila que formam o solo das cavernas. Existem dentro das cavernas um entremeado de câmaras e passagens estreitas. Todas as formas de acumulação encontradas nas cavernas recebem o nome genérico de travertino.
Espeleotemas - são formações minerais que ocorrem em cavernas, a exemplo das estalactites, estalagmites, colunas, cortinas, entre outras. Apresentam cores, formas e dimensões que dependem da morfologia de cada gruta, do tipo de mineral depositado e do mecanismo de deposição.
Estalactites e estalagmites - são dois tipos de espeleotemas. O principal mineral formador desses e de outros espeleotemas é a calcita. As estalactites e estalagmites formam-se pelo gotejamento de água saturada em calcita, ao longo de sua infiltração em rochas calcárias. A estalactite forma-se do teto para baixo, pela superposição de anéis de calcita. E a estalagmite "cresce" do piso da caverna para cima, bem embaixo da estalactite, a partir do gotejamento de água saturada em calcita que se precipita da estalactite. Quando a estalactite se junta com a estalagmite, forma-se um outro espeleotema chamado coluna. A velocidade de crescimento das estalactites varia entre 0,01mm a 3mm por ano.
Cascatas - a água ao escorrer pela parede rochosa da gruta, vai depositando calcita durante seu percurso descendente. Tais depósitos são denominados cascatas, devido a sua forma e cor, geralmente alvíssima. Essas superfícies normalmente são lisas. Constituem um depósito uniforme da parede até o chão da gruta; porém, em alguns casos, pode terminar por estalactites formadas a partir das bordas, dando um aspecto semelhante ao de um órgão.
Espeleologia é a ciência que tem por princípio a procura, exploração, observação e interpretação das cavernas com o objetivo de definir critérios para sua preservação. Pode oferecer ajuda a Paleontologia e à Arqueologia, na compreensão da existência de tipos de vidas animais e humanas primitivas. As grutas e abrigos-sob-rocha constituem um patrimônio de valor científico e cultural, sendo que algumas grutas já possuem importância nacional e integram o acervo da humanidade.
A origem das cavernas ainda é uma questão controvertida. É provável que numerosas cavernas tenham sido originadas pela dissolução e abrasão causada pelos movimentos das águas subterrâneas, enquanto outras surgiram por causa dos desmoronamentos de partes do teto ou pelo abatimento de assoalhos que recobriram galerias inferiores. Outra possibilidade é o surgimento que ocorre ao nível do lençol freático ou abaixo dele.
A água penetra no calcário através das fraturas e depressões e, se ainda contém dióxido de carbono em quantidades suficientes, vai dissolvendo a rocha em sua percolação. O movimento da água nos calcários é controlado pelas variações litológicas e pelas linhas de falha e de fratura. A respeito da circulação da água subterrânea, pode-se distinguir duas zonas: na zona superior, ou zona vadosa, a água circula livremente e de modo rápido, e, na inferior, ou zona freática, a água circula sob pressão hidrostática e todas as fissuras e juntas estão preenchidas. Em ambas as zonas, a água tende a coletar-se em canais bem definidos e a movimentar-se como um sistema subterrâneo. A solução e a abrasão são os processos básicos na formação de cavernas.
A origem das cavernas ainda é uma questão controvertida. É provável que numerosas cavernas tenham sido originadas pela dissolução e abrasão causada pelos movimentos das águas subterrâneas, enquanto outras surgiram por causa dos desmoronamentos de partes do teto ou pelo abatimento de assoalhos que recobriram galerias inferiores. Outra possibilidade é o surgimento que ocorre ao nível do lençol freático ou abaixo dele.
A água penetra no calcário através das fraturas e depressões e, se ainda contém dióxido de carbono em quantidades suficientes, vai dissolvendo a rocha em sua percolação. O movimento da água nos calcários é controlado pelas variações litológicas e pelas linhas de falha e de fratura. A respeito da circulação da água subterrânea, pode-se distinguir duas zonas: na zona superior, ou zona vadosa, a água circula livremente e de modo rápido, e, na inferior, ou zona freática, a água circula sob pressão hidrostática e todas as fissuras e juntas estão preenchidas. Em ambas as zonas, a água tende a coletar-se em canais bem definidos e a movimentar-se como um sistema subterrâneo. A solução e a abrasão são os processos básicos na formação de cavernas.